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1.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 34(3): 334-351, Oct. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-656152

ABSTRACT

INTRODUCTION: Child/adolescent mental health (CAMH) problems are associated with high burden and high costs across the patient's lifetime. Addressing mental health needs early on can be cost effective and improve the future quality of life. OBJECTIVE/METHODS: Analyzing most relevant papers databases and policies, this paper discusses how to best address current gaps in CAMH services and presents strategies for improving access to quality care using existing resources. RESULTS: The data suggest a notable scarcity of health services and providers to treat CAMH problems. Specialized services such as CAPSi (from Portuguese: Psychosocial Community Care Center for Children and Adolescents) are designed to assist severe cases; however, such services are insufficient in number and are unequally distributed. The majority of the population already has good access to primary care and further planning would allow them to become better equipped to address CAMH problems. Psychiatrists are scarce in the public health system, while psychologists and pediatricians are more available; but, additional specialized training in CAMH is recommended to optimize capabilities. Financial and career development incentives could be important drivers to motivate employment-seeking in the public health system. CONCLUSIONS: Although a long-term, comprehensive strategy addressing barriers to quality CAMH care is still necessary, implementation of these strategies could make.


INTRODUÇÃO: Problemas de saúde mental na infância/adolescência (SMIA) trazem diversos prejuízos e geram altos custos. A assistência precoce pode ser custo efetiva, levando a melhor qualidade de vida a longo prazo. OBJETIVOS/MÉTODO: Analisando os artigos mais relevantes, documentos do governo, base de dados e a política nacional, este artigo discute como melhor administrar a atual falta de serviços na área da SMIA e propõe estratégias para maximizar os serviços já existentes. RESULTADOS: Dados apontam evidente falta de serviços e de profissionais para tratar dos problemas de SMIA. Serviços especializados, como o CAPSi (Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil) estão estruturados para assistir casos severos, mas são insuficientes e desigualmente distribuídos. A maioria da população já tem bom acesso às unidades básicas de saúde e um melhor planejamento ajudaria a prepará-las para melhor assistir indivíduos com problemas de SMIA. Psiquiatras são escassos no sistema público, enquanto psicólogos e pediatras estão mais disponíveis; para estes recomenda-se capacitação mais especializada em SMIA. Incentivos financeiros e de carreira motivariam profissionais a procurarem emprego no sistema público de saúde. CONCLUSÕES: Apesar de estratégias complexas e de longo prazo serem necessárias para lidar com as atuais barreiras no campo da SMIA, a implantação de certas propostas simples já poderiam trazer impacto imediato e positivo neste cenário.


Subject(s)
Adolescent , Child , Humans , Mental Health Services , Primary Health Care , Public Sector , Quality Improvement , Brazil , National Health Programs , Physicians, Primary Care , Psychiatry
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 33(3): 275-282, Sept. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-609084

ABSTRACT

OBJECTIVE: This study aimed to determine the extent of exposure to community violence among delinquent Brazilian youth in the 12-month period prior to their incarceration and to identify factors associated with this exposure. METHOD: With an oversampling of girls, a cross-section of youth under 18 years of age from juvenile detention units in the city of São Paulo, Brazil completed a structured interview. Key items related to exposure to violence (witnessed and experienced) were drawn from the Social and Health Assessment questionnaire to cover the 12-month period prior to incarceration. RESULTS: Participants (n = 325, 89 percent boys) reported high rates of exposure to violence with largely similar levels for boys and girls. Being threatened with physical harm, being beaten or mugged and/or shot at were the most common forms of violence experienced. After controlling for demographic and family variables, the fact of having peers involved in risk behavior, easy access to guns and previous involvement with the justice system were associated with witnessed violence; whereas having slept on the street was the only variable associated with experienced violence. CONCLUSION: This group of youth was exposed to high levels of violence and other adverse experiences. Future research should examine the effectiveness of strategies aimed at reducing the exposure to violence of high-risk youth.


OBJETIVO: Esse estudo procurou determinar a extensão da exposição à violência na comunidade entre jovens brasileiros delinquentes nos 12 meses que antecederam sua privação de liberdade e identificar fatores associados a essa exposição. MÉTODO: Um corte transversal de menores de 18 anos internados em unidades da Fundação Casa/ex-FEBEM na cidade de São Paulo, Brasil (com meninas superamostradas) participou de entrevista estruturada. Itens-chave sobre exposição à violência (testemunhada e vivenciada) foram retirados do questionário Social and Health Assessment para cobrir o período de 12 meses anterior à internação. RESULTADOS: Os participantes (n = 325, 89 por cento meninos) referiram altas taxas de exposição à violência, taxas estas muito similares entre meninos e meninas. Ter sofrido ameaças de lesão física, ter sido espancado ou assaltado e/ou baleado foram as formas mais comuns de violência vivenciada. Após controlar por fatores sociodemográficos e familiares, o relacionamento com jovens envolvidos em comportamentos de risco, o fácil acesso a armas de fogo e a passagem prévia pela Justiça estiveram associados à violência testemunhada, enquanto ter dormido na rua foi o único fator associado à violência vivenciada. CONCLUSÃO: Esse grupo de jovens foi exposto a altos níveis de violência e a outras experiências adversas. Pesquisas futuras devem examinar a efetividade de estratégias que visem reduzir a exposição à violência entre jovens de alto risco.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Young Adult , Crime Victims/psychology , Juvenile Delinquency/psychology , Prisoners , Risk-Taking , Violence/psychology , Brazil/epidemiology , Crime Victims/statistics & numerical data , Juvenile Delinquency/statistics & numerical data , Peer Group , Surveys and Questionnaires , Sex Distribution , Sex Factors , Social Environment , Urban Population , Violence/statistics & numerical data
3.
Rev. saúde pública ; 42(3): 524-528, jun. 2008. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-482365

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar fatores de proteção e de risco para problemas de saúde mental entre adolescentes. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com amostra aleatória (N=327; perda=6,9 por cento) de estudantes da sexta série de todas as escolas públicas e privadas de Barretos, SP, em 2004. Os fatores examinados foram: exposição à violência doméstica e urbana, nível socioeconômico familiar, sexo, morar sem a mãe, participar de atividades sociais (fator de proteção). As associações entre esses fatores e problemas de saúde mental foram analisadas por meio de modelos de regressão logística. Todos os fatores de risco e proteção independentes foram incluídos no modelo inicial de regressão logística, permanecendo no modelo final apenas a variável com nível de significância inferior a 0,05. RESULTADOS: Verificou-se que apenas exposição à violência permaneceu no modelo final como fator associado a problemas de saúde mental (p=0,02; IC 95 por cento: 1,12;4,22). Crianças expostas à violência doméstica tinham três vezes mais chances de apresentarem estes problemas do que aquelas expostas à violência urbana (p=0,04; IC 95 por cento: 1,03;7,55). CONCLUSÕES: A violência doméstica associou-se a problemas de saúde mental nos adolescentes do estudo, podendo ser mais importante que a violência urbana em cidades de médio porte.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adolescent , Mental Health , Violence , Domestic Violence , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Socioeconomic Factors , Risk Factors , Logistic Models
4.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 30(2): 110-117, jun. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-485247

ABSTRACT

OBJECTIVE: This study aimed to investigate whether differences in aggression-related behavioral problems occur between boys and girls at high risk for schizophrenia living in the city of São Paulo, Brazil. METHOD: Using the Child Behavior Checklist, we compared the prevalence of behavioral problems between genders for the offspring (6-18 years) of mothers with diagnosis of schizophrenia and a comparison group of children born to women with no severe mental disorders recruited at the gynecology outpatient clinic of the same hospital. The Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders, Patient Edition was applied for the evaluation of diagnostic status of mothers. RESULTS: Male children of women with schizophrenia had a lower prevalence of aggressive behavior compared to females (4 percent vs. 36 percent; p = 0.005), whereas no gender differences regarding aggression were detected in the comparison group (24 percent vs. 32 percent; p = 0.53). Logistic regression analyses showed that male gender and being a child of women with schizophrenia interacted so as to favor lower prevalence of aggressive behavior (p = 0.03). CONCLUSION: These findings reinforce the notion that behavioral gender differences related to schizophrenia are already detectable in childhood.


OBJETIVO: Investigar diferenças da ocorrência de comportamentos agressivos entre crianças e adolescentes do sexo masculino e feminino com risco genético para desenvolver esquizofrenia. MÉTODO: A prevalência de comportamentos agressivos foi medida utilizando o inventário de comportamentos para crianças e adolescentes, Child Behavior Checklist, e comparada entre os gêneros para o grupo de crianças filhas de mulheres com esquizofrenia e para um grupo de crianças filhas de mulheres atendidas no serviço de ginecologia do mesmo hospital. A entrevista clínica estruturada para DSM-IV (The Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders Patient Edition) foi utilizada para confirmar o diagnóstico materno. RESULTADOS: Os filhos de mulheres com esquizofrenia do sexo masculino apresentaram prevalência menor de comportamentos agressivos quando comparados às meninas (4 por cento x 36 por cento; p = 0,005), o que não ocorreu para o grupo comparativo (24 por cento x 32 por cento; p = 0,53). A análise de regressão logística mostrou que pertencer ao sexo masculino e ser filho de mulher com esquizofrenia interagiram de forma a favorecer menor prevalência de comportamentos agressivos (p = 0,03). CONCLUSÃO: Esses achados corroboram para a noção que as diferenças comportamentais entre os gêneros na esquizofrenia podem ser detectadas precocemente durante a infância.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Aggression/psychology , Child Behavior Disorders/psychology , Child of Impaired Parents/psychology , Schizophrenia , Schizophrenic Psychology , Sex Factors , Adolescent Behavior , Brazil , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Epidemiologic Methods , Genetic Predisposition to Disease , Psychiatric Status Rating Scales , Psychological Tests , Socioeconomic Factors
5.
Article in English | LILACS | ID: lil-448543

ABSTRACT

OBJECTIVE: To estimate the prevalence of mental health problems in children and adolescents, with or without considering global impairment, within a low-income urban community; to estimate the public service delivery capacity in terms of mental healthcare; and to determine the relationship between delivery capacity and treatment demand. METHOD: Cross-sectional study. Probabilistic sample of clusters including all eligible households (low-income community - Embu, Southeastern Brazil). Participants: 479 children and adolescents (aged 6-17 years; attrition rate: 18.8 percent). Measurement: 1) Clinical mental health problems in children and adolescents using the Child Behavior Checklist and/or Youth Self-Report total problem scales; 2) Global impairment: positive score in the Brief Impairment Scale (total score > 15.5); 3) Care service capacity: total number of cases annually seen by psychologists/psychiatrists in the health, education, juvenile justice, and child welfare sectors. RESULTS: Prevalence of mental health problems in children and adolescents: 24.6 percent (20.7-28.5) without considering global impairment; 7.3 percent (5.0-9.6) with global impairment (cases in need of treatment). Current annual service capacity can only provide care for 14.0 percent of impaired cases; approximately seven years would be necessary for all to be treated. CONCLUSIONS: Mental health problems in children and adolescents are frequent in the studied community, and the current structure of the community's public service system is not prepared to treat impaired cases in an adequate timeframe.


OBJETIVO: Estimar a prevalência de problemas de saúde mental em crianças e adolescentes, com e sem prejuízo funcional global, em comunidade urbana de baixa renda; estimar a capacidade de assistência da rede pública de serviços do município; e relacionar a capacidade de assistência à necessidade de tratamento em saúde mental da infância/adolescência. MÉTODO: Estudo transversal. Amostra probabilística de conglomerados incluindo todos os domicílios elegíveis (bairro de baixa renda, Embu-SP). Participantes: 479 crianças/adolescentes (6-17 anos; perda amostral: 18,8 por cento). Medidas: 1) problemas de saúde mental em crianças e adolescentes em nível clínico pela escala de total de problemas do Child Behavior-Checklist e/ou Youth Self-Report; 2) prejuízo funcional global: escore total > 15,5 na Brief Impairment Scale; 3) Capacidade de assistência: total de casos atendidos anualmente por psicólogos/psiquiatras nos setores de saúde, educação, justiça e cidadania/assistência social. RESULTADOS: Prevalência de problemas de saúde mental em crianças e adolescentes: 24,6 por cento (20,7-28,5) desconsiderando prejuízo funcional global; 7,3 por cento (5,0-9,6) com prejuízo funcional global (casos que necessitam tratamento). A capacidade anual de assistência dos casos com prejuízo funcional global é de 14,0 por cento; sendo necessários cerca de sete anos para que todos possam ser tratados. CONCLUSÕES: Problemas de saúde mental em crianças e adolescentes são freqüentes na comunidade estudada e a infra-estrutura atual da rede pública de serviços do município não está preparada para atender em tempo hábil os casos que necessitam tratamento.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Health Services Needs and Demand/organization & administration , Mental Disorders/epidemiology , Mental Health Services , Mental Health/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Status Indicators , Health Surveys , Mental Disorders/therapy , Prevalence , Socioeconomic Factors , Urban Population
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